—
Comprar bilhetes:
Veneza é um mundo à parte, feito de arte e artifício, onde tudo é possível e nada é banal. G. Casanova Veneza é uma cidade extravagante. Veneza é uma invenção humana como todas as cidades são, mas esta não nasceu em terra firme: foi construída sobre uma floresta submersa de milhões de troncos de olmo, amieiro e carvalho que foram petrificados pela água da Laguna Veneta. É uma cidade suspensa neste bosque invisível, precária, frágil, continuamente ameaçada. Este estatuto de vulnerabilidade levou-a a buscar a eternidade, o esplendor, o excesso, a fantasia que a tornam exclusiva. Exploramos a cidade definindo itinerários pelos elementos simbólicos que a constituem: a água, a pedra e a máscara. É só uma proposta inicial para nos orientarmos na cidade “feita de arte e artifício, onde tudo é possível e nada é banal”. Há muitas outras pistas para perseguir Veneza: a noite, os céus, a arquitetura dos palazzos e igrejas, os seus pintores, poetas e escritores. E há o oculto, o fantasmático que nos assalta nos becos e pátios nas madrugadas densas a cultivar temores e mistérios. Na noite, falta-nos a filósofa Hipazia para nos conduzir na “cartografia oculta” da cidade como o fez a Corto Maltese.
Partilhar
Veneza é um mundo à parte, feito de arte e artifício, onde tudo é possível e nada é banal. G. Casanova Veneza é uma cidade extravagante. Veneza é uma invenção humana como todas as cidades são, mas esta não nasceu em terra firme: foi construída sobre uma floresta submersa de milhões de troncos de olmo, amieiro e carvalho que foram petrificados pela água da Laguna Veneta. É uma cidade suspensa neste bosque invisível, precária, frágil, continuamente ameaçada. Este estatuto de vulnerabilidade levou-a a buscar a eternidade, o esplendor, o excesso, a fantasia que a tornam exclusiva. Exploramos a cidade definindo itinerários pelos elementos simbólicos que a constituem: a água, a pedra e a máscara. É só uma proposta inicial para nos orientarmos na cidade “feita de arte e artifício, onde tudo é possível e nada é banal”. Há muitas outras pistas para perseguir Veneza: a noite, os céus, a arquitetura dos palazzos e igrejas, os seus pintores, poetas e escritores. E há o oculto, o fantasmático que nos assalta nos becos e pátios nas madrugadas densas a cultivar temores e mistérios. Na noite, falta-nos a filósofa Hipazia para nos conduzir na “cartografia oculta” da cidade como o fez a Corto Maltese.
Eventos relacionados
Todos os eventos nesta Categoria
Share